Acre
Paciente de 84 anos é internado em hospital de Rio Branco com suspeita da variante Delta
Compartilhe:
Um paciente de 84 anos está internado no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia do Acre (Into-AC) com suspeita da variante Delta do coronavírus. A informação foi confirmada nesta sexta-feira (20) pela Vigilância em Saúde da Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre).
Conforme a nota divulgada pela Sesacre, o paciente deu entrada no Into e testou positivo por exame de RT-PCR para Covid-19. Ele é recém-chegado do Rio de Janeiro e está internado há quatro dias com sintomas de febre, tosse seca, hipóxia, dor torácica e dispneia, e encontra-se em isolamento.
“A equipe de Vigilância em Saúde Municipal de Rio Branco está monitorando os contatos do paciente suspeito e solicitará a testagem de todos, se for possível. O Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) providenciará a testagem de inferência diagnóstica para variante Delta, conforme kit recebido do Ministério da Saúde”, diz o documento assinado por Gabriel Mesquita, do Departamento de Vigilância em Saúde.
O diretor do Into, Osvaldo Leal, confirmou a internação do paciente e disse ao G1 que ele está isolado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Campanha de Rio Branco.
Paciente está internado na Into UTI do Into — Foto: Odair Leal/Secom
Variante Delta
Detectada na Índia em outubro de 2020, a variante Delta do coronavírus chegou a pelo menos 96 países. Em alguns deles, passou a ser dominante, como no caso de Singapura, Reino Unido e Portugal.
Dados preliminares apontam que ela é mais transmissível do que outras variantes, gera maior risco de hospitalização e de reinfecção e gera um quadro de sintomas um pouco diferente (mais dor de cabeça e menos tosse, por exemplo).
Material colhido no exame RT-PCR pode ser também usado no sequenciamento genético para identificar variantes, como foi feito em São Paulo — Foto: Okan Celik/Getty Images via BBC
Testes
No início deste mês, o Laboratório Central de Saúde Pública do Acre (Lacen) recebeu 400 testes para fazer a investigação dos casos suspeitos da variante delta. Até a data o estado acreano ainda não tinha casos suspeitos.
Ao receber um caso suspeito, as equipes vão submeter a análise com os kits e, em caso positivo, essa amostra será enviada para o Instituto Evandro Chagas em Belém (PA) ou um instituto de tecnologia do Rio de Janeiro para o sequenciamento genético.
Apenas essas duas unidades, que são referências para análise das amostras dos laboratórios do estado, podem confirmar se o caso é mesmo da cepa.
G1.globo.com